Projeto Cultura AfroIndígena nas Escolas participando do LiteRaizes (Ferraz de Vasconcelos-SP)

O mês da consciência negra de 2018 foi especial, convidados pela Casa de Cultura Raízes apresentamos nosso projeto Cultura AfroIndígena nas Escolas (que é uma extensão da AfroEscola/Oficinativa, nossa parceira de longa data) durante o LiteRaízes - mesa especial das leis 10.639 e 11.645 a fim debater ações para a aplicação efetiva das referidas leis em escolas, espaços educativos. Carlos Rogerio Amorim levou a AfroBici e encantou o encontro com uma apresentação surpresa junto de Marcy Santtos e fechou a participação explanando sobre a urgência necessidade da criação da AfroEscola (de modo formal, pois na prática já existe há muitos anos e tem semeado ideias e essências em muitos lugares e a muitas pessoas). Também recebemos o apoio e carinho do companheiro artista visual/fanzineiro José Zinerman Nogueira

Todos os registros do encontro:
https://www.facebook.com/carlosrogerio.amorim/posts/10215739559539625

LiteRaízes
https://www.facebook.com/literaizes?hc_location=ufi



Divulgação dos organizadores do LiteRaízes:

Desde que foi sancionada em 2003, a lei 10639 que estabelece a obrigatoriedade de ensino de história da África e da cultura afro-brasileira nas escolas, públicas ou particulares, não atingiu seu pleno objetivo prático, de maneira geral, restringindo-se à ação de educadores que já, antes da lei, traziam para o ambiente escolar essa temática. A lei 11.645 de 10 de março de 2008 institui também o ensino da cultura indígena.

Com a atual crise institucional e democrática, os avanços dessas leis, que ainda não entraram em execução plena, sequer aceitável, correm verdadeiro risco de retrocesso às suas promulgações.

O LiteRaízes, através da Mesa Especial Lei 10639 provoca o debate sobre o que fazer para evitar o retrocesso de conquistas dessa lei no atual contexto sócio-político brasileiro. E lança o desafio de elaborarmos uma proposta concreta de execução a partir dos agentes culturais e educacionais para o ano de 2019, ao entender que se quisermos uma mudança real, o povo deve ser protagonista real dessa mudança, pois é a quem ela mais interessa

FABI MENASSI
Paulistana, licenciada em Artes Visuais, professora titular de Artes da rede pública de ensino do Estado de SP. De maneira autônoma e em parceria com coletivos de arte, cultura e cidadania pesquisa/desenvolve as linguagens artísticas: desenho, quadrinhos, produção de vídeo experimental e de música experimental. Desenvolve os projetos educacionais: "Arte Moderna e Contemporanea" e "Cultura AfroIndigena nas Escolas". Cria/participa de Fanzines de ilustração e de poemas ilustrados em parceria com escritores e educadores independentes.
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Projeto Cultura AfroIndigena nas Escolas
@culturaafroindigena
Arte Moderna e contemporânea
@artemodecontemporanea

HELOÍZA SANTANA
Formação: Letras, Pedagogia, Pós em Docência do Ensino Superior.
Principais Atividades: Professora de Ed. Básica II desde 1995; Líder Comunitária e Presidente do ILEV “Instituto Laços de Esperança e Vida” desde 2004; Secretária da Mulher PPL/Ferraz; Segunda Secretária da FMP; Mestre de Cerimônias, Cantora, Contadora de Histórias Afro e Escritora; Palestrante em Escolas, Instituições, Ongs, Igrejas. Membra do Conselho Municipal da Mulher/FV.
Atuo na luta em defesa dos direitos da mulher, da criança, adolescente, idosos, prevenção à drogas, gravidez na adolescência, promovido através das palestras, onde ainda procuro apresentar o debate para a qualidade de vida, liderança, legislações relativas a Lei Maria da Penha, Estudos Étnicos-raciais, Cultura Afro-brasileira, Estatuto do Idoso, ECA, Legislação Escolar, assuntos religiosos, entre outras.

CLAUDINEI OLIVEIRA
Claudinei Roberto da Silva nasceu em 1963 em São Paulo cidade onde vive e trabalha. Artista plástico, curador e professor licenciado pelo Departamento de Arte da Universidade de São Paulo. Como curador participou de diversas exposições entre elas “Audácia Concreta – Trabalhos de Luiz Sacilotto” no Museu Oscar Niemeyer de Curitiba em 2015, a “13ª edição da Bienal Naïfs do Brasil” no SESC Piracicaba em conjunto com Clarissa Diniz e Sandra Leibovici em 2016, “PretAtitude. Insurgências, emergências e afirmações na arte contemporânea afro brasileira” Nas unidades do Sesc de Ribeirão Preto e São Carlos, no ano de 2018. “O Banzo, o amor e a cozinha lá de casa” do artista Sidney Amaral no Museu Afro Brasil em 2014. Trabalhou como coordenador do Núcleo de Educação no Museu Afro Brasil, atividade que também desenvolveu interinamente no Museu da Imagem e Som e Paço das Artes em São Paulo. Em 2014 coordenador Artístico Pedagógico do projeto multinacional “A Journey trough African diáspora” do American Aliance of Museuns em parceria com o Museu Afro Brasil e Prince George African American Museum. Seu trabalho artístico esta considerado em três catálogos “A Mão Afro Brasileira – Contribuição e Significados”, “ Para Nunca esquecer, negras memórias, memórias de Negros” e “A jovem mão afro – brasileira” . Como professor orientou atividade no Ateliê OÇO, no Museu Afro Brasil, na Fundação Bienal São Paulo em sua 27ª edição e no SESC Pompéia onde orienta sessões de modelo vivo e ministra aulas de iniciação ao desenho. Tem diversos textos publicados em catálogos e trabalhos artísticos expostos no Museu Nacional de Cultura Afro Brasileira Muncab em Salvador, Bahia. Foi bolsista Programa “International Visitor Leadership Program” do Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos em 2011.

Interveções Artísticas

Marcy Santtos
Cantora, compositora. Paranaense, idealizadora do projeto Multicor (Sarau de ARTES integradas). Estilo MPB, soul, música preta brasileira.

Rafael Carnevalli
Rafael Carnevalli, escritor, poeta, professor e oficineiro, nascido e criado em São Miguel Paulista, atua desde 2012 nos movimentos culturais, no mesmo ano fundou o grupo de intervenções poéticas chamado Hospício Cultural (hoje, um grupo literário no Facebook que tem mais de 12 mil membros). Em março de 2013 junto com outros artistas da região deu início ao Movimento Aliança da Praça, o MAP, que realiza o tradicional Sarau da Praça todo mês na histórica Praça do Forró. Além dessa atividade o MAP também realiza três batalhas de poesia que fazem parte do circuito nacional de Slams: o Slam do Corre (batalha de poesias autorais de até 10 segundos) o Slam Função (batalha de poesias autorais de até 3 minutos), e o Racha Coração (batalha de poesia exclusiva para temas de amor e erotismo). Ministra a oficina Ensino Di Verso, que dialoga a literatura com a expressão corporal. Autor dos livros Amador, AMADORZINE e Maloca, todos publicados de forma independente.

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